Como discutimos nos últimos meses, durante 2023, as mudanças na legislação trabalhista aumentaram o custo da folha de pagamento.
E isso afetou muitas PMEs.
Apenas para recapitular, as alterações que já são oficiais e estão sendo implementadas são:
- Aumento do salário mínimo
- Aumento do imposto de renda (ISR)
- Aumento das contribuições para o seguro-desemprego e seguro para idosos (CEAV)
- Alterações no imposto sobre a folha de pagamento (ISN)
- Carimbo CFDI 4.0 obrigatório
- Aumento das cotas do IMSS e do INFONAVIT
- Aumento dos dias de férias (bônus de férias)
Mas isso não é tudo, pois atualmente há cinco novas iniciativas trabalhistas em discussão no Congresso da União:
- Aumento do bônus de Natal, de 15 para 30 dias
- Dias de folga adicionais, de 6 a 5 dias úteis
- Aumento dos bônus por antiguidade
- Direito à desconexão digital
- E redução da jornada de trabalho, de 48 para 40 horas semanais.
Embora tenhamos falado sobre os benefícios e o impacto positivo que isso tem para os funcionários, para as empresas isso pode ser um golpe fatal.
A previsão é de que, se as iniciativas forem aprovadas, o custo da folha de pagamento aumentará exponencialmente.
Os custos da folha de pagamento podem aumentar em 20-25%.
Representantes do Instituto Mexicano de Contadores Públicos (IMCP) estimam que, conforme mencionado acima, se as iniciativas forem aprovadas, os custos da folha de pagamento aumentarão entre 20% e 25%.
Eles explicaram que as empresas ainda estão assimilando os custos gerados pelas mudanças trabalhistas passadas, ou seja, aquelas relacionadas a dias de férias, salário mínimo e indenizações e pensões por idade.
Este último, embora gradual, aumentará de 3,5% (em 2022) para 11,87% em 2030.
As novas propostas serão aprovadas?
Os mesmos representantes do IMCP indicaram que essas propostas, em conjunto, ainda têm 34% de chance de serem aprovadas.
A iniciativa que tem maior probabilidade, com 67%, de ser aprovada no Congresso é a iniciativa de tempo de trabalho, com um custo estimado de 14,25% na folha de pagamento.
Caso contrário, a desconexão digital não representará nenhum custo trabalhista para as empresas e tem 50% de chance de ser aprovada pelo Congresso.
Queremos saber sua opinião
O que você acha dessas novas propostas sobre questões trabalhistas? Você teve problemas para se adaptar às reformas já aprovadas?
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